Editora Reformatório
Acreditamos no poder da literatura e convidamos a todos a se enveredar por um caminho que, esperamos, seja sem volta.
Este é o novo informativo da editora Reformatório. Através dele, você receberá informações sobre pré-venda, lançamentos, eventos e ficará por dentro de todas as novidades que acontecem deste lado dos nossos portões.
E já nesse primeiro informativo tem muita coisa bacana acontecendo por aqui.
No mês das mães apresentamos nosso próximo lançamento: “Todo mundo tem mãe, Catarina”, romance que marca a estreia de Carla Guerson no gênero e que já está em pré-venda em nossa loja virtual.


Neste envolvente romance, acompanhamos a trajetória de Catarina, uma adolescente filha de uma puta e neta de mãe-vó - como ela mesma se define. Após uma solitária infância no Conjunto Habitacional Paraíso, condomínio onde sua avó vive e trabalha como servente, Catarina adentra a adolescência com muitas dúvidas e quase nenhuma companhia, a não ser a do namorado Gustavo. Juntos, eles estão descobrindo sobre a vida, o amor e o sexo. Instigada pela curiosidade do namorado, Catarina sai em busca do seu passado, mas vai se deparar com histórias mal contadas, interditos e muitos silêncios que farão a menina perceber a necessidade de contar a sua própria versão da história. Um romance sincero, delicado e voraz, que nos faz confrontar nossa própria solidão, repassando a conturbada transição da adolescência para a vida adulta e todas as escolhas que fizemos, bem como as que deixamos de fazer.
Uma narradora menina, mas que é tão imensa que entra, sem dúvida, para um restrito rol de personagens inesquecíveis. Isso é grande demais. E nem todo mundo faz, Catarina. Marcela Dantés
Exemplares adquiridos em nossa loja virtual durante a pré-venda têm 20% de desconto e frete especial Reformatório para todo o Brasil. (Envios em 15/05)
E já marque na agenda, dia 25 deste mês tem lançamento oficial em São Paulo, na Ria Livraria. Esperamos você lá:
E TEM MAIS PRÉ-VENDA CHEGANDO
A partir do dia 10/05, começa a pré-venda do livro “Chão vermelho”, romance de Eunice Martins. E para deixar você com água na boca, segue alguns spoilers.


Com narrador em terceira pessoa onisciente, Chão Vermelho conta a história de Argônio e Belinha no ambiente da guerrilha política motivada pelo monopólio na exploração de uma grande extensão de ervais nativos do sul do Mato Grosso de então, cobiçada pela indústria ervateira de Buenos Aires. Logo após a Proclamação da República, o inseguro Argônio se vê implicado em uma tentativa insana de resgatar uma receita do cultivo da árvore da erva-mate que fora enterrada por jesuítas espanhóis dois séculos antes, enquanto a libertária Belinha vê desmoronar a mais categórica das suas convicções.
O romance também fala do imponderável, da parte que não governamos de nossa própria existência. Mesmo que, por razões culturais, sociais ou intrínsecas do ser, estejamos sempre planeando; tentando exercer o controle sobre a vida, há uma profusão de circunstâncias externas e de mudanças internas que muitas vezes se impõem e podem nos levar ao inusitado; a situações não programadas, nem imaginadas. Chão Vermelho nos mostra que, para bem viver é preciso, no mínimo, reconhecer e aceitar o fluxo inexorável da vida. Bebel Ritzmann, jornalista e escritora.
E, no começo de Junho, tem lançamento de Chão Vermelho. Aguarde!
TEM EVENTO DE LANÇAMENTO
No dia 04/05/2024, tem lançamento do "Meus Sertões de você", romance de Alice Betânia Miranda, finalista do 7 Prêmio Kindle, a partir das 16h, na Livraria Na Nuvem.
“Meus sertões de você” é um romance que une peso e leveza, aridez e poesia. A aridez no tema, no cotidiano das personagens; a leveza e a poesia na linguagem. A narrativa é contada pelos olhos de Isabel, que faz uma travessia do sertão para a cidade grande. Além de uma mudança geográfica, temos uma mulher que será transformada a partir de seus atravessamentos e vivências.
O livro ainda traz temas sensíveis como a maternidade, o poder do patriarcado sobre o corpo da mulher no mundo, perdas, capacitismo e outras formas de amor e superação.
Com uma linguagem poética que nos transborda, nos indica uma estrada onde não há como passar sem pensar nas coisas que realmente importam e reafirma o que encontramos na poesia de Guimarães Rosa: “O sertão é dentro da gente. O sertão é sem lugar. O sertão não tem janelas nem portas."
TEM BATE-PAPO TAMBÉM
Nos dias 4 e 5 de maio, das 11h às 19h, na Praça do Sesc Pinheiros, acontece o Realejo, encontro com autoras e autores independentes. Durante esses dois dias, o evento contará com a participação de vinte editoras e quarenta autores independentes.
Estaremos por lá no sábado 04/05, além da banca da editora Reformatório na Feira de livros, teremos dois autores participando da "Gira de autores" na gira das 12h às 14h - Marcelo Ariel, e na das 15h às 17h - Maria Eugênia Moreira.


E se você ainda não conhece o livro “Os pares de sapato não acompanham as quedas” da Maria Eugênia Moreira, não perca mais tempo.
“Este é um livro que nos leva a refletir sobre o nosso descontrole diante do que simplesmente é. Tendo o suicídio de um filho como o exemplo maior do incompreensível. Para uma mãe, um filho só deve existir no início e no meio, nunca antes do seu próprio fim. Só uma mãe que perde um filho sabe o que é perder um filho. Mas não é preciso ser mãe para entender que se trata de uma dor que pode sim levar à loucura. E ainda bem que a literatura tem o poder de colocar em palavras o que não sabemos. É isso que Maria Eugênia faz aqui, ao narrar o barulho que tem o silêncio de uma dor para a qual “não existe consolo”, que persiste de forma confusa e fragmentada, confundindo tempo e espaço. Uma dor que não se esquece, se tem." Rita de Podesta
Aproveite também para conhecer o mais recente livro do Marcelo Ariel, “Afastar-se para perto”, que saiu pelos nossos portões.
Afastar-se para perto: ficção-vida é uma espécie de meteoro inquieto que ronda incansável por esta galáxia da linguagem em uma aventura arriscada de experimentação dos limites: furar fronteiras e abrir litorais. Marcelo Ariel, nosso cometa negro, imagem que ele evoca no livro, nos oferece com seus escritos uma errância com método. Este livro nos mostra a radicalidade do que é ser um leitor. Ler como um convite a sideração, ler para acionar o estranho que constitui a todos, ler como um empuxo ao sonho já que o texto pulsa sempre em acordes dissonantes. São muitos os mapas de viagem dos inúmeros textos e autores que vêm conversar com ele.
E VOCÊ JÁ CONHECE O NOSSO CLUBE DO CONTO CONTEMPORÂNEO REFORMATÓRIO (CCCR)?
Venha fazer parte do clube, para participar basta preencher e enviar as informações.
Você receberá gratuitamente o conto do mês e as instruções para participar do encontro por e-mail, a partir do primeiro dia de cada mês.
Os encontros acontecem na última segunda-feira de cada mês, às 19h30 (Via Zoom).
A mediação é de Tadeu Rodrigues (Podscast Rabiscos)
O conto deste mês é o Os homens já não te protegem mais que faz parte do livro "Madnaus", que marca a estreia na prosa de Susy Freitas, publicada pela Reformatório em abril de 2024.


Inscritos no Clube ainda têm 20% de desconto + frete grátis na compra do livro em nossa loja virtual.
Ps* A compra do livro não é obrigatória para receber o conto, nem para participar do clube.
Boa leitura, e até o dia 27/05.
Aproveite para adquirir esse nosso lançamento:
A autora, vencedora do Prêmio Literário Cidade de Manaus, é uma das novas - e promissoras - vozes da literatura brasileira contemporânea, valendo-se de uma realidade nua e crua da cidade de Manaus como matéria-prima para estes contos, Susy Freitas traz como marca em sua prosa a originalidade.
A escrita de Susy Freitas tem pique de arrebatamento. É uma escrita-grimório que lida com encantamentos e desencantamentos, sortilégios e feitiços de fetiches, mas não de uma forma caricatural, como anda em voga, explorando um xamanismo ancestral cheio de fundamentalismo identitário. Nada disso. Muito melhor e mais instigante, porque é uma escrita de encruzilhada verbal, capitaneando os chamamentos da atualidade feroz, onde as mitologias da Amazônia, como zona franca faroeste, inferno verde com fronteiras clandestinas e oficiais, entram em fusão de cruzamento com as mitologias dos campos de força da Antiguidade representados pelas reservas encurraladas, corrompidas, dos ditos indígenas. As entidades evocadas & invocadas saem do choque & fusão entre o bioma selvagem raiz & o urbeoma que chega forasteiro, cheio de tecnoselvageria de consumo civilizado. Os dois biomas, entranhados na escrita contundente de Susy, escrita-grimório saída de uma Amazônia mixada e desconcertante. Porque Susy, a exemplo das suas personagens, é uma amazona desconcertante e remixada, escancarando em sua escrita a pulsação acelerada de tudo o que acontece no Norte das nossas vidas.
Fausto Fawcett
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